Hoje nos salões da AABB, na Jaqueira, acontece o XXII Baile do Bloco da Saudade. A animação fica por conta da Orquestra de Pau e Corda e o Coral da agremiação, sob regência do Maestro Bozó. Idealizado pelo compositor Edgard Moraes em seu frevo de bloco Valores do Passado, o Bloco da Saudade foi às ruas pela primeira vez em 24 de fevereiro de 1974, por iniciativa do músico Antonio José Madureira e do jornalista Marcelo Temporal Varella.
Maria de Lourdes Mendonça, Amílcar e Isabel Bezerra no Baile do Bloco da Saudade (Foto: Fernando Machado)
Hoje, à noite, no Clube Português, temos o tradicional Baile do Siri na Lata em tempo de 40 anos de fundação. A prévia carnavalesca vai homenagear os 50 anos de Chico Science. Sobem ao palco do luso-brasileiro, cuja decoração é de Leiloca Bastos, Almir Rouche, Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Nação Zumbi e a Escola de Samba Preto Velho. Ricardo Carvalho promete uma grande folia.
Beatriz Ivo, Ricardo Carvalho e Sandra Branco (Foto: Fernando Machado)
O pintor, escultor, ceramista, desenhista, ilustrador, tapeceiro e gravador conhecido por Francisco Brennand será o homenageado do Bloco das Flores neste Carnaval. Com o tema O Mestre dos Sonhos, a mais antiga agremiação carnavalesca lírica reverencia o reconhecido artista plástico. Com letra de Kátia Calheiros e melodia da sua filha Pandora Calheiros, os pastores e pastoras cantarão O Mestre dos Sonhos.
Tribo Candindé de Itambé (Foto: Allan Torres)
A tradição dos caboclinhos e das tribos indígenas tomou conta do Pátio de São Pedro, quarta-feira. Na Meca do carnaval se apresentaram seis grupos: Caboclinho Cahetés de Goiana, Tribo de Índio Oxóssi Pena Branca, Caboclinho Tupinambá de Goiana, Tribo Arapahós, Caboclinho Tapuias Camarás e Tribo de Índio Canindé Itambé. Baque é como é chamada a parte musical dos caboclinhos que conta com quatro instrumentos (gaita, caracaxá, bombo e atabaque). A noite contou com Músicos vestidos a caráter, com cocar e outros adereços, o porta-estandarte e alguns brincantes.