Fernando Machado

Conservatório & Manoel Augusto

Quarta-feira tive a alegria de participar da homenagem a um dos fundadores do Conservatório Pernambucano de Música, o pianista baiano Manoel Augusto dos Santos., como parte dos 85 anos de sua fundação. Essa noitada de arte, aconteceu no auditório Cussy de Almeida, quando diretor do Conservatório Pernambucano de Música, conseguiu transferir a sede da Rua do Riachuelo, funcionava desde 1930, para o atual endereço, na Avenida João de Barros, em 1966.

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Roseane, Alaíde, Fernando, Janete, Maria Adélia, Maria Clara, Elyanna, Jussiara, Levi e Jetro (Foto: Fernando Machado)

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Neusa Lira, Cristina Ribeiro, Alaíde Rodrigues, Mabel Moraes e Lilian Câmara (Foto: Fernando Machado)

Enquanto acontecia o concerto fiz uma viagem no túnel do tempo. Lembrei da sua inauguração, cuja foto já publiquei neste blog, com muitos alunos e professore diante do prédio. Parecia que ali estavam na plateia Ernani Braga e Manoel Augusto. Pois é eles se foram a música que eles gostavam e interpretavam ficaram. Manoel Augusto dos Santos, foi o segundo diretor do Conservatório, substituindo o maestro Ernani Braga, onde ficou de 1939 até 1966. O auditório recebeu o nome de Cussy de Almeida na gestão de Sidor Hulak quando diretor do Conservatório Pernambucano de Música.

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Elyanna Caldas e Levi Guedes (Foto: Fernando Machado)

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Fernando Müller (Foto: Fernando Machado)

A mestre de cerimônia foi diretora do Museu, Roseane Hazin, que iniciou a festa convidando a professora Janete Florencio para falar sobre o homenageado. E o fez excelentemente. Passeou pela história do Conservatório e, claro de Manuel Augusto. Lembrou que “em 1 de agosto de 1930, liderados por Ernani Braga, Manoel Augusto dos Santos, Vicente Fittipaldi, Irene Wilder Vernaci e Maria Arthur Orlando Paes Barreto aprovaram em assembleia, o Estatuto do Conservatório”.

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Alaíde Rodrigues, Rogério Wanderley e Mariza Johnson (Foto: Fernando Machado)

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Eunice Aguiar, Edson e Maria Adélia Bandeira de Mello (Foto: Fernando Machado)

Na segunda parte aconteceu um recital de a gente gritar Bravo! Primeiro surgiu a pianista Elyanna Caldas, que ao lado do pianista Levi Guedes, tocou a quatro mãos, Chorões na Pauliceia de Edmundo Villani Côrtes e depois sozinha apresentou as peças Para Elyanna de Edmundo Villani-Côrtes e Choro Triste de Ernani Braga dedicada a Manoel Augusto dos Santos. Na sequencia tivemos Levi Guedes tocando Consolação nº 3, de Franz Liszt e o pianista Jetro Rodrigues executando Estudo Op. 10, nº 10 de Chopin.

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Janete Florêncio e Maria Clara dos Santos  (Foto: Fernando Machado)

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A gerente geral do CPM Roseane Hazin (Foto: Fernando Machado)

Também tivemos a pianista Jussiara Albuquerque que apresentou as obras de Felix Mendelssohn-Bartholdy (Romances sem Palavras Op. 28, nº 1 e Op. 38, nº 2) e Chopin (Prelúdio Op. 28, nº 20, Op. 28, nº 4 e a Valsa em Mi Menor Ópus Póstumo. E encerrando este notável recital sobe ao palco o pianista Fernando Müller, que interpretou apenas peças de Julio Braga (Canção de Amor Op. 1, nº 5, Acalanto Op. 1, nº 1 e Toccatina Op. 3, nº 2). Sai de lá com a certeza que Manoel Augusto tinha aprovado com louvor aquele espetáculo.

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Jetro Rodrigues, Janete Florencio, Fernando Müller, Elyanna Caldas, Levi Guedes e Jussiara Albuquerque (Foto: Fernando Machado)

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Luíza Florêncio, Ednaldo Neves e Sofia Sampaio (Foto: Fernando Machado)

O auditório estava lotado e entre as presenças destacamos, entre outros, a primeira mãe de Pernambuco, Lilian Câmara, a diva Cristina Guimarães Ribeiro, a professora Alaíde Rodrigues que estudou piano com Manoel Augusto, a filha do homenageado Maria Clara dos Santos, Eunice Aguiar, irmã de Josefina Aguiar e neta do comendador Bento de Aguiar, Mariza Johnson, Maria Adélia e Edson Bandeira de Mello e Rogério Wanderley.

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