Fernando Machado

Começa o Cine PE 2016

03/05/2016. Sandra Bertini, diretora do CinePe. Foto:Daniela Nader/Divulgação.

Sandra Bertini, diretora do Cine PE (Foto: Daniela Nader)

A abertura do Cine PE 2016, que aconteceu segunda-feira, à noite, no Cinema São Luiz, foi marcada pela emoção. Do público e do ator Jonas Bloch, homenageado do festival. O ator, com 40 filmes no currículo e 50 anos de carreira, recebeu o troféu Calunga das mãos da filha, a atriz Débora Bloch, que apareceu de surpresa e levou o pai às lágrimas. “Fico feliz que o cinema um dia reconheceu o artista que ele é, que o acolheu, e que agora a gente está aqui, homenageando esse grande artista que eu admiro muito”, falou Débora.

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Jonas Bloch segurando o Calunga de Ouro, à cotê a filha Debora Bloch (Foto: Daniela Nader)

“É muita honra e muito orgulho receber esse prêmio de um festival que faz parte da história do cinema brasileiro”, afirmou Jonas. Ele, que atuou no longa Amarelo Manga, do diretor pernambucano Cláudio Assis, se disse apaixonado pela produção cinematográfica local. “O cinema pernambucano tem uma vitalidade única, está sempre revelando grandes nomes”, comentou. Outro destaque da noite foi a estreia de Por trás do céu, de Caio Sóh. O longa deve estrear nacionalmente no fim do ano.

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Renato Góes e Léo Rosa eram só alegria (Foto: Daniela Nader)

Caio Sóh frisou que em breve será lançado também Canastra Suja, com Adriana Esteves e Marco Ricca. “É uma tragédia familiar, baseada nas gregas”, comentou. A protagonista da película, Natália Dill que confessou estava com frio na barriga durante a estreia, vai participar pela primeira vez do elenco de um filme norte-americano. “Mas não posso dar mais detalhes”, e encerrou o assunto.

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O bonitão Caio Sóh que dirigiu Por Trás do Céu (Foto: Daniela Nader)

A mostra competitiva também trouxe dois curtas-metragens. Não tem só mandacaru, um documentário sobre a poesia de São José do Egito, o segundo da carreira de Tauana Uchôa. Já Paulo Bruscky, documentário sobre o artista multimídia pernambucano, foi dirigido pelo diretor paraibano Walter Carvalho. Paulo Bruscky pintou uma tela que eu mesmo preparei o suporte sem que ele soubesse antes o que iria fazer”, contou. De parabéns Sandra e Alfredo Bertini responsáveis pelo evento.

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Odilon Wagner muito festejado pela imprensa (Foto: Daniela Nader)

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