Fernando Machado

Chico Heráclio inventou a arma bioquímica

Essa noticia nos foi enviada pelo jornalista Ângelo Castelo Branco. O ditador venezuelano Maduro está acusando a população de Caracas de usarem uma arma nada convencional. É que o povo venezuelano resolveu jogar cocô nas milícias que reprimem os protestos contra o governo falido. Os grupos de militares e paramilitares voltam imundos e fedidos depois dos confrontos nas ruas. Maduro está possesso e acusa o povo pelo uso de armas bioquímicas que nada mais são do que merda em sacos plásticos.

O Coronel Chico Heráclio usou armas bioquímicas no adversário (Foto: Divulgação)

Entretanto, jogar merda em governo não é algo inédito na América Latina. Lá pela década de 60 o famoso Coronel Chico Heráclio, que montou um império de terras e de votos a partir da cidade de Limoeiro, perdeu uma eleição e brigou com o governo do Estado. Desmoralizado nas urnas ele passou a ser motivo de chacotas. Caminhões carregados de populares governistas desfilavam em sua rua gritando insultos e debochando do ex-poderoso chefe político.

O jornalista Ângelo Castelo Branco deu um golpe em Maduro (Foto: Divulgação)

Mas o coronel não se deixou intimidar. Contratou um grupo de velhos bacamarteiros e preparou uma reação inusitada. Os atiradores de elite esconderam-se atrás das plantações de avelós, encheram os bacamartes de merda e concentraram fogo cerrado nos caminhões da militância oficial. Até hoje, segundo contam Roberto Cavalcanti e Marcos Vilaça no cinqüentenário do livro Coronel, Coronéis ninguém em Limoeiro confessa que estava no caminhão emboscado. O problema foi resolvido e espero que também o seja na Venezuela.

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