Cristina Quirino de Mello by Eduardo Ferreira (Foto: Fernando Machado)
Ontem, à noite, a Meca dos Bailes Municipais do Recife, o Clube Português, reviveu seus grandes momentos, quando a primeira dama Cristina Quirino de Mello, inovou ao valorizar os carnavalescos. Pena que nem todos tem espírito de disputa. É por conta disso que os tradicionais bailes do Recife estão abolindo os desfiles de fantasias. Os carnavalescos brilharam na sua noite. Tivemos 16 concorrentes na Categoria de Originalidade e seis na categoria Luxo.
Cristina à côté Geraldo Julio (Foto: Fernando Machado)
Andrea Danzi, Evencio Vasconcelos e Michelle Gil Rodrigues Sombra (Foto: Fernando Machado)
Destes uma comissão julgadora presidida por Cristina Quirino de Mello, escolheu seis para que se apresentem no próximo dia 22, no Chevrolet Hall. É bom lembrar que o Baile Municipal tem toda sua renda destinadas para entidades carentes. Linda a apresentação do Maracatu de Baque Solto Piaba de Ouro. Na sequencia Angélica Zenith e Sostenes Vidal convidaram a comissão julgadora para escolherem as melhores.
Amelinha Peixoto e Fábio Guimarães (Foto: Fernando Machado)
Andrea Carvalho by Davison Cunha e Bella Maia by Juliana Beltrão (Foto: Fernando Machado)
Os primeiros a desfilarem foram os de Originalidade e na sequencia os de luxo. Em originalidade o primeiro lugar foi para Nycolle Wellem Santana dos Santos com Maracatu – A Dama dos Calungas na Corte do Baile Municipal – 50 Anos de Glória, criada por Ana Paula Santana. A roupa era de palha, cola, pena de pato, sombrinha, tecido, arame, boneca de calungas, malha, coroas, pedras, lantejoulas, cordas, paletas de coco, escultura e tinta.
As primeira das damas Eveline Calheiros e Cristina Quirino de Mello (Foto: Fernando Machado)
Angélica Zenith e Sóstenes Vidal (Foto: Fernando Machado)
No segundo lugar ficou Leandro Rodrigues com Coração do Imperador da Pedra do Reino, criada pelo próprio desfilante, que utilizou arame, espuma, ráfia, estopa, algodão, latão, alumínio, ferro, apassamanarias, tecidos rústicos, cordas, acetato, fitas, moedas, pedrarias, chocalhos e guizos. O terceiro lugar foi para Marcos Antonio da Silva com a fantasia Mensageiro do Carnaval, também criada por ele, que utilizou tecidos, fitas de cetim, máscaras de papel machê, bolas plásticas, cola, papel cartão, espuma, canutilho, nylon, torçal, passamanaria e lâmpadas.
Dorinha estava irrepreensível no júri (Foto: Fernando Machado)
Nycolle dos Santos (Foto: Andrea Rego Barros)
Na categoria luxo o vencedor foi João Bosco Mendonça de Souza, com a fantasia Maracatu Nação Leão Coroado – 150 anos de glória. Bosco que criou e confeccionou a fantasia, utilizou tecidos nobres, paetês, lantejoulas, apassamanarias, galões, strasses e broches importados, plumas, penas de pavão e faisões. O segundo lugar coube a Sandro Farias com a fantasia Sagrado Templo da Mitologia Indiana, grifada por ele.
Leandro Rodrigues (Foto: Fernando Machado)
Marcos Antônio da Silva (Foto: Fernando Machado)
Sandro ficou furioso porque não venceu o concurso soltou os cachorros. Cena aliás muito comum em outros carnavais. O material usado foi: degradê de fogo, tons de vermelho, dourado e coral com preto, aljoferes, strasses e broches swarovski, paetês, lantejoulas, pedras, unhas, esculturas, penas de pavão, plumas de avestruz e toda contornada em penas de faisão. No terceiro lugar ficou Humberto Ferreira Marques com a fantasia O Pássaro de Fogo.
João Bosco Mendonça de Souza (Foto: Fernando Machado)
Sandro Farias (Foto: Fernando Machado)
Depois o Maestro Forró e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério subiram no palco e botou os foliões para dançarem ao som de muito frevo. A decoração do clube foi grifada por Romildo Alves que usou e abusou de sombrinhas de frevo e de maracatu, malhas tensionadas. Um detalhe interessante nas paredes dos camarotes estavam medalhões ou camafeus com a cara de papangus. O prefeito Geraldo Júlio de Mello Filho prestigiou a noite das fantasias. Cristina estava em grande noite num modelo vinho by Eduardo Ferreira.
Humberto Ferreira Marques (Foto: Fernando Machado)