O jornalista Celso Marconi escreveu no face boook, este comentário maravilhoso: “Bom que o JC tenha incluído na sua retrospectiva cultural do ano 2013 uma página sobre Política Cultural. Mais do que cada um dos setores o debate político sempre incentiva fundamentalmente a área. Bem acertada a escolha dos participantes. Mas parece que a língua de cada um deles está quase totalmente presa pela burocracia. Hoje, como nunca, cultura is business. Como se pode falar em atividade cultural e não lembrar que todos mesmo todos os instrumentos materiais da cultura no Estado estão quase paralisados? Todos os teatros, todos os museus, todas as bibliotecas…”
E prossegue: “Como é que pode um secretário de cultura (ou secretária) ser destaque quando durante o ano nenhuma ação fundamental foi feita? Desde a Secretaria de Carlos Garcia que o Estado só trabalha com o Funcultura e deixa o resto parado. O cinema em Pernambuco tem tido muitos filmes realizados mas penso que 90 % deles não é visto nem por mil espectadores… O MISPE tá parado há mais de 10 anos. A política de cinema do Governo estadual é o São Luiz e seu efeito é só praticamente para sair notícia nos jornais. Pelo que é investido quanto sai cada espectador? Enfim cultura em Pernambuco é negócio. Será que é cultura vista como bem antropológico?”