Fernando Machado

A Hupá de Cláudia e André

Pela primeira assisti a uma benção de casamento e sai do local maravilhado com tudo que vi. É uma cerimônia cheia de símbolos, muita musica e recheada de tradição. Estou me referindo ao Hupá de André Occentein e Claudia Cavalcanti, que aconteceu quinta-feira na Arcádia da Domingos Ferreira. O casamento é inspirado no primeiro mandamento descrito na Torá, a Bíblia judaica. Deus abençoou primeiro o homem e lhes disse: “Frutificai e multiplicai…” (Gênesis 1:28).

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André e Claudia e o Chazan David Eisencraft (Foto: Fernando Machado)

Na entrada todos os homens recebem a Kipá, uma tradição judaica onde os homens cobrem a cabeça com um solidéu, ou seja para lembra-lo que existe um Deus acima dele, e que o acompanha em todos os lugares. O fundo musical foi com Lucio Azevedo e sua banda. A primeira música a ser executada foi Boi Beshalom, para entrada pela nave central do Chazan David Léo Eisencraft, que veio de São Paulo, especialmente para a cerimônia.

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Carlos e Gizelda Lopes Viana (Foto: Fernando Machado)

Informação Importante o sacerdote interpretava a musica, O noivo, André Occenstein, muito elegante by Harry’s e envolto em um talit (xale de orações) entrou pela nave central ao lado da mãe, Genilda em grande noite by Francisca Ateliê, e até chegar ao Hupá ouvia-se a música de Bach, Arioso. E no Hupá ele aguardou a noiva, lembrando quando Deus esperou o povo de Israel no Monte Sinai para o grande casamento.

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Fábio e Fabiola Occenstein (Foto: Fernando Machado)

E para quem não sabe, Hupá é uma espécie de pálio nupcial, onde ocorre o casamento. É aberta por todos os lados, assim como era a tenda de Abraão e Sara, para acolher a família e os amigos com incondicional hospitalidade. Cláudia Cavalcanti, by Bianca Gomes lembrava uma princesa e lindamente ao lado do pai, Carlos Frederico Lopes Viana, caminhava ao som de O Cisne de Saint-Saens, até a Hupá.

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Tamara e Bruno Occenstein (Foto: Fernando Machado)

Ao se aproximar o Chazan David Léo Eisencraft, para nós católicos, soltou a voz e cantou Boi Be’Shalom, o sacerdote, cuja letra belissima diz, mais ou menos, assim: “Venha em paz, coroa do seu marido, também com prazer e alegria, vem para o meio do seu povo. Vem ó noiva! Vem ó noiva! Vem para o meio do seu povo. Vem ó noiva, rainha do Shabat“.

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Todos os homens colocaram seu Kipá na cerimônia (Foto: Fernando Machado)

Antes da cerimônia, André cobriu o rosto de Cláudia com um véu. A origem desse ritual remonta à história Jacó, que esperava casar-se com Raquel, mas a quem foi dada como noiva foi a sua irmã, Léa. Para ter certeza de que é a noiva certa que está debaixo do véu, é o noivo que o coloca. Depois tivemos a benção do vinho que é o símbolo da alegria. E não é qualquer um vinho não, é um especial chamado Kosher. O cerimonial foi de André Wanderley.

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