Fernando Machado

Parabéns, Oficina do Sabor!

O Restaurante Oficina do Sabor, leia-se o chef Cesar Santos, festejou ontem à noite seus 20 anos de instalação. Aberto no dia 19 de novembro de 1992, na Rua do Amparo, em Olnda, nos arredores da igreja de Nossa Senhora do Amparo, padroeira do bairro, e com direito aos fiéis da santa comemorando com procissão e queima fogos de artifícios. Ontem não foi diferente. Os fiéis estavam também em festa e vai se prolongar até domingo em louvor a Nossa Senhora do Amparo.


Os chefs Biba Fernandes, Joca Pontes, Cesar Santos, Leandro Ricardo e Claudemir Barros (Foto: Fernando Machado)

Nas duas décadas o restaurante que é um ponto turístico passou por quatro reformas grifadas pelos arquitetos Carlos Augusto Lira, Tereza Bandeira, Fábio Benevides e Carlos Queiroz. No estilo colonial, o Oficina do Sabor que tem uma vista cinematográfica do Recife, já foi residência de João Valença e padaria. Em 1992 o restaurante tinha capacidade para 40 lugares, na segunda reforma cresceu para 80 na terceira para 150 e na quarta diminuiu para 120.


Arnaldo Duarte e Dirce Camargo (Foto: Fernando Machado)

Nas paredes muitas telas de vários artistas chamam atenção dos freqüentadores. E num cantinho está a imagem de Santo Antonio o xodó de Cesar, afinal de contas ele é devoto do santo casamenteiro. E para festejar os 20 anos da casa, Cesar Santos abriu ontem o Festival Arretados da Cozinha que vai até o próximo dia 27. Para tal convidou quatro chefs Claudemir Barros, Joca Pontes, Biba Fernandes e Leandro Ricardo para preparar o menu.


Os jornalistas Bruno Albertim, Marcelo Pereira e Flávia de Gusmão (Foto: Fernando Machado)

Para entrada o chef Claudemir Barros preparou o Caju Arretado (caju fresco, servido com creme de camarão e molho bisque. A harmonização foi com Terrazas Chardonnay). O primeiro prato principal foi grifado por Biba Fernandes batizado de Peruano Arretado (lagosta grelhada com camarões e anéis de lula, servido sobre purê de macaxeira com aji, quiabo e fava verde refogadas na manteiga de garrafa. Para harmonização Chandon Brut).


Edineide Cesar Santos e o irmão César Santos (Foto: Fernando Machado)

O outro prato principal foi preparado pelo chef Joca Pontes que o chamou de Cordeiro Xerém (Costeletas de cordeiro grelhadas aomolho de tamarindo, limão galego e gengibre, acompanhada de xerém com tomate cereja, brócolis e poeira de bacon. Para harmonização Tezzadas Malbec).


O chef Rivando França e a jornalista Ana Cláudia Lins (Foto: Fernando Machado)

A sobremesa foi assinada pelo chef Leandro Ricardo que colocou o nome de Talismã (petir gateau de jerimum, com lâminas de abóbora, especiarias como cravo da Índia e calda de chocolate com sorvete de gengibre. A harmonização foi com Chandon Brut Rosé). Todos quatro chefs convidados explicaram seus pratos.


Marcos Vidal, Cesar Santos e Valeria Vidal (Foto: Fernando Machado)

Entre as presenças, como jornalistas especializados e chefs paulistas em gastrô, estavam Valéria e Marcos Vidal que desde sua inauguração freqüenta o local. Eles não esqueceram o prato que pediram na primeira vez que foram lá: Jerimum recheado ao creme de manga e para sobremesa pavê de goiaba.


Os jornalistas Alexandre Saut de São Paulo e Marcelo Pereira (Foto: Fernando Machado)

O chef Cesar Santos confessou para mim estava faltando na ocasião uma cliente muito especial que esteve na inauguração do Oficina: a eterna cônsul dos Estados Unidos, Maria Sanchez-Carlo, que não pôde comparecer, pois reside atualmente em Washington DC, mas em fevereiro a diplomta estará no Recife e prometeu que vai carimbar seu passaporte no Oficina do Sabor.

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