Fernando Machado

O Cecon não é mais aquele

A decisão do Governo de Pernambuco de despachar no Centro de Convenções foi um golpe duro para o turismo de eventos no Estado. Com diversas capitais do Nordeste investindo para construir ou ampliar seus centros de convenções e entrar na competição para captar grandes eventos, Pernambuco segue na direção contrária. Com a ocupação de treze salas, espaço para restaurante, cozinha, balcão de secretaria e o acesso de ônibus para uso exclusivo do Governo, o Centro de Convenções perde espaço e versatilidade.

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Uma vista aérea do Centro de Convenções (Fotos: Divulgação)

Um dos maiores Centros de Convenções do país, capaz de abrigar eventos científicos e acadêmicos para mais de 5.000 participantes, o Cecon concorria com chances de sucesso na captação de eventos de grande porte, apesar da falta de manutenção do espaço. A solução encontrada – a construção de salas para substituir alguns dos espaços perdidos – ocupou a área anteriormente usada para exposições, o que vai prejudicar a realização dos congressos mais ricos, com muitos patrocinadores. Outro problema é o acesso, limitado a uma única entrada, para o público transportado em ônibus e automóveis. Ainda a ser resolvido é questão da acessibilidade.

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