Fernando Machado

Tributo ao Passista José

Há um ano falecia no Recife um dos ícones do nosso carnaval. Estamos nos referindo ao Passista José. Era um sinônimo dos blocos líricos. Seus movimentos lembravam um bailarino. Gostava de admirá-lo mas nunca cheguei perto dele para uma conversa. O Passista José sempre estava evoluindo no carnaval do Marco Zero e do Pátio de São Pedro, para citar apenas estes dos pólos. Quanta saudade você está fazendo Passista José. E você sabe ninguém ainda o substituiu. Caso o Passista José fosse baiano seria homenageado no próximo carnaval.

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Passista José quantas saudade do seu frevo no pé (Foto: Cortesia)

Ele nasceu no dia 8 de julho de 1948 como José Bandeira, mas entrou na história como Passista José. Sobre ele escreveu o carnavalesco Gilson Silva: “Falo de um grande , / Um passista inveterado, / Um nordestino arretado, / Um com Z maiúsculo / Sem forças nos seus músculos / Para o mal de um embaraço / Onde o ruim não tem espaço, / No seu peito de talento. / Viva o artista movimento.” E para concluir cantarei a composição de Aldemar Paiva: “Saudade… é isso que a gente sente / Saudade … é falta que faz a gente / Alguém que partiu / Alguém que morreu / Alguém que o coração não esqueceu.”

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