Fernando Machado

Manoella & Antonio Carlos na Madre Deus

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Marta Freire, née Brito Alves (Fotos: Fernando Machado)

A Igreja da Madre Deus é do estilo Maneirista e foi concluída em 1720. O seu altar-mor é deslumbrante com recheio de talhas barrocas do século XVIII. Pertence a ela o lavabo de mármore de Estremoz, considerado um dos mais bonitos do Brasil. A igreja é tão majestosa que nem precisa de decoração. No retabulo o destaque fica para a imagem de Nossa Senhora também século XVIII. A igreja nos remete a uma viagem pelo tempo. Era a história passando diante dos nossos olhos.

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Manoella e Alberto na nave central da Madre Deus

Fabiano Reis e Silvio Medeiros apenas deram um toque especial ao templo remetendo ao um jardim branco. A igreja virou um canteiro de rosas, lírios e gypsophilas. A nave central ficou ladeada por arranjos de gipsophilas e donzelas com velas. Pois bem foi nesse cenário cinematográfico que Manoella e Antônio Carlos, filhos de Veronica e Alberto da Carvalheira, Marta e Marcos Freire se casaram ontem.

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Os noivos diante do Altar-Mor

Os padrinhos 30 de cada lado entraram ao som de Alla Hornpipe, da Suíte Aquatíca, de Handel. Depois surgiram, ao som de Réponds à ma tendresse (trecho da ária Mon coeur s’ouvre a ton voix) de Saint-Saens, Antônio Carlos, muito elegante de fraque curto by Bruno Perrelli ao lado de sua mãe Marta, que estava irrepreensível num modelo de Agueda Chaves. O destaque ficou para um pedantif de diamantes da família.

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Antonio Carlos e Manoella na hora do sim

Na sequencia foi a vez de Marcos Freire, elegantérrimo by Bruno Perrelli ingressar pela nave central acompanhado pela mãe do noivo, Verônica Giuliani Brito da Carvalheira, que também estava impecável num modelo verde petróleo grifado por Comini Fasano. Para eles a música foi o concerto de Varsóvia de Addinsell. E depois todos os olhares ficaram voltados para a porta principal da igreja. Era vez de a noiva surgir pela nave central.

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Frei Rinaldo Pereira presidindo a cerimonia

Manoella, linda num modelo linha princesa de Lúcia Spessato, ao lado do pai, Alberto José Borges da Carvalheira, elegante de fraque curto by Bruno Perrelli. Esse foi um dos momentos mais emocionantes, pois entraram ao som da Ave Maria de Gounod. Um casamento, para mim, sem essa Ave Maria perde o brilho. Tradição é tradição. Quando chegou ao altar, Frei Rinaldo Pereira, a recebeu ao som de Jesu joy of men’s Desire de Bach.

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Ana Maria Mendonça em noite de elegancia

Antes da cerimonia a Orquestra Bravo, de Alexandre Lemos, regida pelo maestro Dierson Torres, composta de 20 vozes e 18 instrumentos, os convidados se renderam à beleza da música. Um verdadeiro concerto. Durante a comunhão o tenor Jadiel interpretou o Kyrie de Rustichelli. Os noivos saíram da Madre Deus , nas nuvens, tendo como fundo musical Everything de Michel Bublé, puxado pelo tenor Alexandre Borba. Foi lindo demais.
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Outra presença chique: Mangólia Maranhão

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