Quem acompanha o sucesso do “green eyes” ficou maravilhado com o Lenine Sinfônico. O casamento de sua voz com a perfeição da OSR foi um momento único. Acredito que ficará na memória dos que foram testemunhar aquele acontecimento. A Sinfônica se apresentou completa e com mais alguns convidados como o quinteto de sax formado pelos feras Edson Rodrigues, Roberto Silva, Ivan Espírito Santo, Mourinha e Everton Farias, além do guitarrista Breno Lyra.
A primeira dama Marilia Bezerra brilhou tanto quanto Abelardo da Hora (Fotos: Fernando Machado)
No programa A Gandaia das Ondas, O Último por do Sol, Miragem do Porto, O Silencio das Estrelas, A Medida da Paixão, Do It (que ouriçou a platéia), O que é Bonito (tendo como solista o pianista Ruirá Duprat), Tudo por Acaso, Paciência (acompanhado também pelo público), Baque (a platéia ficou enlouquecida), Leão do Norte (foi a consagração), Lavadeira e Já que Sou (em homenagem a Jackson do Pandeiro). E ainda por exigência da publico voltou ao palco e bisou A Lavadeira. Foi ovacionado de pé.
Ana Paula Cascão e Margarida Barros no brilho de Abelardo da Hora (Fotos: Fernando Machado)
Entre os não tiveram vergonha de tietar Lenine e a OSR destacamos Renato (diretor do MASP ) Magalhães Gouvêa, Paulo (neto de Oscar) Niemeyer, os filhos de Dona Lindu Maria Ferreira Moreno, José Ferreira da Silva (Frei Chico), Jaime Inácio da Silva e Genival Inácio da Silva (Vavá); os Maestros Duda, Neneu Liberalquino e Ademir Araújo, Abelardo da Hora e clã, Carlos Augusto Lyra, Diva Pacheco, Geninha da Rosa Borges, Claudionor Germano, Silvério Pessoa, Naná Vasconcelos à côté Patricia, Josildo Sá, Nena Queiroga e Gerlane Lops.
Mané Tatu com o pai Zé Claudio que ficou atento aos detalhes da escultura
E naquela noite inesquecivel não poderiamos deixar de apontar as mais bem vestidas. E foram a primeira dama Marilia Bezerra, Margarida Barros, Carla Bensoussan, Margot Monteiro, Leila Queiroz, Ana Paula Cascão e Marilu Silveira.
Naná Vasconcelo com a mulher Patrícia e a filha Luz Morena
Informação importe: O Luiz Mendonça é muito bonito e moderno. O vermelho reina no ambiente incluindo as paredes tendo como contraponto o lambri. As lascas de madeiras dão um toque artesanal nas paredes. E tudo isso devemos as curvas do gênio Oscar Niemeyer. Que me desculpe o prefeito do Recife e Lenine, ao compará-lo ao Teatro de Santa Isabel. Gente, o Santa Isabel é o Santa Isabel. Por lá passaram figuras legendárias como o poeta Castro Alves, o abolicionista Joaquim Nabuco, o sociologo Gilberto Freyre, o pianista Arthur Rubinstein, o violinista Isaac Stern, as bailarinas Anna Pavlova e Margot Fonteyn para citar apenas essas celebridades.