Fernando Machado

Notícias da Bahia

“Queremos divulgar a sanfona de oito baixos, que ficou muito esquecida depois das de 120”. A afirmação é do Paulo Macedo, organizador do primeiro encontro voltado para a modalidade em Salvador, que aconteceu sábado, no Largo Pedro Arcanjo, no Pelourinho.

Segundo ele, o instrumento, que corre o risco de desaparecer, é uma tradição que é passada de pai para filho em todo o Nordeste do Brasil. Da Paraíba, vieram especialmente para o Pelourinho os irmãos e Luisinho Calixto. Com 60 anos de sanfona, é um dos que torcem para que a tradição seja mantida

O sanfoneiro Rato Branco, que veio de Euclides da Cunha, no Sertão da Bahia, também completou o time. O músico que tem 35 anos de ofício disse que a preferência pelas sanfonas mais modernas se dá pela facilidade em tocar, uma vez que os instrumentos de oito baixos exigem mais técnica.

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