Fernando Machado

Quanto mais Capiba, melhor

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Francisco Cunha, Tereza Ribeiro, Zezita Barbosa e Fábio Menezes (Fotos: Fernando Machado)

A casa onde o compositor Lourenço da Fonseca Barbosa, o famoso Capiba, morou por mais de 40 anos, na Baraão de Itamaracá, no Espinheiro, será preservada sua memória e parte de sua obra. E esse mérito não vai para o Governo do Estado ou do Município e sim para uma empresa particular e que não tem nenhuma tradição com a música. Estamos nos referindo a TGI Consultoria em Gestão que transformou o local de uso comercial de Espaço Capiba.

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Lucia Maia, Antônio Moraes e sua Suely

O projeto de reforma assinado por AFM Arquitetos, procurou preservar a estrutura original da casa, com 274 metros quadrados, construída em 1948. Foi mantida toda a divisão original dos cômodos, além da azulejaria dos banheiros, janelas, piso, grades e até mesmo alguns objetos que fizeram parte do dia a dia de Capiba e sua esposa Zezita, como o fogão. Um dos destaques do Espaço Capiba é a antiga sala de visitas, onde o compositor passava a maior parte do tempo, assistindo televisão, lendo, tocando ou compondo.

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Luciano e Luci Siqueira com Claudionor Germano

A sala ganhou um painel de 3m x 2,72m com uma fotografia de Capiba ao lado do seu piano C. Bechstein, o único que teve ao longo da vida. Na entrada, uma imagem do compositor no desfile do Galo da Madrugada, em uma foto de 1,3m x 3,9m. Na recepção, onde por anos e anos participei dos famosos cozidos das quintas-feiras, o destaque é uma partitura da música “De Chapéu de Sol Aberto”, ao lado da imagem de Capiba. No primeiro andar, outro painel fotográfico mostra ele na janela da casa. A comunicação visual do espaço, que está um primor, é assinada pela designer Neide Câmara.

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