Fernando Machado

Viva nossas mães!

Bibi Ferreira e sua filha Tereza Cristina em dezembro de 1953 (Revista O Cruzeiro)

Quero hoje escrever sobre as mães que foram abandonadas pelos filhos num asilo. Porém, eles devem não esquecer que vão ficar velhos também e certamente seus filhos vão jogá-los nos asilos. E lembro este poema de Bóris Pasternak: “Todas as mães, sem exceção, deram à luz grandes homens. E se a vida as enganou em seguida, delas não foi a culpa”.

Dona Santinha e o filho Manuel Bandeira em maio de 1953 (Revista O Cruzeiro)

Para Manuel Bandeira o livro mais precioso de sua biblioteca é um velho caderninho de folhas pautadas e capa vermelha, comprado na Livraria Francesa, na Rua do Crespo, 9, no Recife e em cuja página de rosto se lê: Livro de assentamento de despesas, de Francelina R. de Souza Bandeira“. Francelina era o nome de sua  mãe, todavia conhecida com Dona Santinha.

Carmen Miranda e sua mãe, Maria Emília Cunha, em dezembro de 1954 (Revista O Cruzeiro)

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