Fernando Machado

Trajes ou Alegorias Típicos?

O traje de gaucha de Ieda Vargas foi muito lindo (Fotos: O Cruzeiro e Manchete)

Existe um desfile nos concursos de beleza que abomino. São os de trajes típicos, pois quase nenhuma candidata, culpa dos seus coordenadores, usam roupas que não tem nada a ver com a cultura dos seus países. Geralmente os figurinistas usam e abusam de esplendores, plumas, penas e paetês. O Brasil sem baiana não é Brasil, com exceção para o traje, Exaltação dos Pampas, que Ieda Vargas usou no Miss Universo de 1963.

Le Hang, do Vietnã, usou artigos da sua cultura (Foto: Miss Universo)

Assisti ao desfile de trajes típicos do Miss Universo de 2016. . Um horror e com gosto de decadência. Poucas misses vieram com verdadeiros trajes que remetiam ao seu país. Era de vedetes que lembrava os tempos de teatros musicais. Miss Myanmar Htet Htet Htun, veio de alegoria, lembrava os decadentes desfiles do Baile Municipal do Recife. Ela fez até encenação, como os daqui.

Miss África do Sul, Ntandouyenkosi Kunene e Miss Colômbia, Andréa Tovar (Fotos: Miss Universo)

A Miss Tailandia Chalita Suansane, estava irrepreensível com seu traje. Miss Colômbia, Andrea Tovar, estava muito bem com seu traje típico. Miss África do Sul, Ntandouyenkosi Kunene, tirou proveito da sua cor e desfilou com uma roupa maravilhosa. Miss Tanzania, Jihan Dimack, e Miss Vietnã, Le Hang, me fez lembrar o campeão Almir da Paixão, que utilizada nas suas fantasias peças do artesanato. Amanhã, Miss Universo de 2015, Pia Wurtzbach, passa a coroa para sua sucessora

Htet Htet, Miss Myanmar, no seu estilo brega de se apresentar (Foto: Miss Universo)

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