O Maracatu Leão Coroado (Fotos: Diário da Manhã)
O Batutas de Santo Amaro
Eles eram felizes, no corso, e nem sabiam e o presidente do Quatro Diabos, Pedro Alves
Há 75 anos, os foliões estavam tristes por conta da Quarta-feira ingrata. Carnaval de 1936 foi um dos mais animados dos últimos anos. A cada ano, escreviam os jornais, o corso pelas ruas da Imperatriz e Nova, além da Avenida Guararapes e da Pracinha do Diário melhorava mais. Naquela época o corso se destacava pela originalidades dos foliões utilizando seus carros com muita maestria.
O Bloco Batutas da Serra
Clube Dragões de Momo
E tudo na maior harmonia, sem brigas e direito a lança perfumes, confetes e serpentinas. O governador Carlos de Lima Cavalcanti fez questão de brincar no corso, usando seu carro particular e com ele estava o subcomandante da Brigada Militar, tenente coronel Affonso de Albuquerque, e claro com seus familiares. Foi um carnaval ordeiro e sem incidentes.
O Clube Alemão
Clube de Tênis de Boa Viagem
Nos clubes sociais outra explosão de alegria com essa musica de Capiba: “Manda embora essa tristeza, manda por favor / Pode ser que essa tristeza mate o nosso amor. / Tu andas tão triste, somente a chorar / Mas por isso eu não vou me privar de dançar / Tu sabes que eu passo o passo na rua / Mas é pensando na imagem tua. / A dançar e cantar com o meu violão / Mas não é verdade / Te digo afinal / Só faço isso pelo carnaval.”
Clube Internacional do Recife
Clube Português do Recife
Ou então este sucesso de Nelson Ferreira: “Borboleta não é ave, / Borboleta ave é, / Borboleta só é ave / Na cabeça da muié… / Borboleta, borboleta / De voar nunca se cansa, / Menina de perna fina / De socó tem semelhança… / Borboleta não é ave… / Borboleta quando fores / Lá pras bandas do Norte / Da coruja minha sogra / Leva o gênio de má sorte…” Todavia nenhum clube começava sua frevança sem tocar Vassourinhas de Mathias da Rocha e Joana Batista.
Carro de alegorias Carnaval em Veneza do Clube Quadro Diabos
Carro de alegorias Paraíso das Borboletas do Clube Quatro Diabos
E não podemos esquecer o desfile do Clube Quatro Diabos, leia-se o presidente coronel Pedro Alves, acho que era o Galo da Madrugada da época. As alegorias eram caprichadas e com muito requinte e beleza. Os jovens e os adultos caiam no passo como se fosse o último carnaval de suas vidas. Atualmente é funk, quadradinho e axé. Carnavais como este jamais o recifense viverá novamente.
Olha a beleza destes dois carros no corso pela ruas do Recife
Estes dois carros com os foliões cantando muito muito
O Clube Tuna Portuguesa elegância no carnaval