Fernando Machado

O frevo recebe a Árvore da Vida

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Marco Antônio Lage e Roberto Baraldi (Foto: Fernando Machado)

O Paço do Frevo fica localizado na Praça do Arsenal, no Recife Antigo. O prédio que é lindo, lá funcionou até 1973 a Western Telegraph Company, é tombado pelo Iphan desde 1998. Foi recuperado com um investimento de R$ 11,7 milhões, graças a uma iniciativa da Prefeitura do Recife, com criação e realização da Fundação Roberto Marinho. O santuário do Frevo tem quatro pisos. Quando a gente entra nele a gente lembra logo de Nelson Ferreira, Capiba e Luiz Bandeira.

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Ennio Benning, Cecilia Ramos e Fernando Castilho (Foto: Fernando Machado)

Enquanto os convidados chegava o fundo musical era a Evocação Nº 1 de Nelson Ferreira: “Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon / Cadê teus blocos famosos / Bloco das flores, andaluzas, pirilampos, apôs-fum / Dos carnavais saudosos / Na alta madrugada / O coro entoava / Do bloco a marcha-regresso / E era o sucesso dos tempos ideais / Do velho Raul Moraes / Adeus adeus minha gente / Que já cantamos bastante / E Recife adormecia / Ficava a sonhar / Ao som da triste melodia”.

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Luciana Costa, Melchiades Montenegro e Sonia Freyre (Foto: Fernando Machado)

E na sequencia Claudionor Germano cantava É Frevo meu Bem do mestre Capiba “Pernambuco tem uma dança / Que nenhuma terra tem / Quando a gente entra na dança / Não se lembra de ninguém / É maracatu, não! / Mas podia ser. / É bumba meu boi, não! / Mas podia ser. / Mas será o baião, não! / Mas podia ser. / É dança de roda, não! / Quero ver dizer… / É uma dança / Que vai e que vem / Que mexe com a gente / É frevo, meu bem!”

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Henrique Foresti, Luciana Nunes e Edgar Andrade (Foto: Fernando Machado)

Pois foi no térreo do Paço do Frevo que aconteceu a noite de autógrafos O Mundo Pode Ser melhor – Árvore da Vida – A experiência da Fiat Chrysler, de Marco Antônio Lage, diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade do Grupo Fiat Chrysler Automobiles para a América Latina. A orelha da obra é do jornalista Gilberto Dimenstein, o prefácio do sociólogo italiano Domenico De Masi e a apresentação do repórter Chico Pinheiro.

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Jorge Moraes e Flávia (Foto: Fernando Machado)

O livro traz uma análise da trajetória do Árvore da Vida, programa de responsabilidade social que a Fiat desenvolve desde 2004, transformando vidas via projetos de educação, geração de trabalho, renda e incentivo ao empreendedorismo. Sem dúvida uma obra de grande alcance social. O Mundo Pode Ser Melhor, antes do Recife, foi lançado no Rio de Janeiro (23.11), em São Paulo (24.11) e em Belo Horizonte (30.11). A renda arrecadada com a venda do livro será destinada ao programa Árvore da Vida.

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Cristina França e Shirley Emerick (Foto: Fernando Machado)

Marco Antônio Lage deve ter dormido o sono do sucesso, pois vendeu muitos exemplares. Enquanto ele autografava era servido um coquetel grifado pela Pórtico Eventos, leia-se Erika Moura. No cardápio mini sanduiches (ricota com ervas, de presunto defumado e de frango. Tudo isso regado a espumante italiano da Scrimaghio, água e refrigerante. Com certeza Marco Antônio, vai lembrar do Frevo Nº 1, de Antônio Maria: “Ô, ô, ô, saudade / Saudade tão grande / Nas ruas repletas de lá / Recife está perto de mim!”

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André Barreto e Joana Pires (Foto: Fernando Machado)

Quando deixei o Paço do Frevo, tenho certeza que ouvi Luiz Bandeira cantando: “Voltei Recife / Foi a saudade / Que me trouxe pelo braço / Quero ver novamente Vassouras / Na rua passando / Tomar umas e outras / E cair no passo. / Cadê Toureiros? / Cadê Bola de Ouro? / As Paz, os Lenhadores? / E o nosso Batutas de São José? / Quero sentir / A embriaguez do frevo / Que entra na cabeça / Depois toma o corpo / E acaba no pé”.

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Alessandra Nogueira e Bruno Marinho (Foto: Fernando Machado)

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