Fernando Machado

Feliciana e a ceia dos tempos do engenho

Resultou num sucesso o lançamento do livro do acadêmico  Melchiades Montenegro sexta-feira, na sede da União Brasileira de Escritores, em Casa Forte, Feliciana – Um Olhar no Infinito. A obra remete à história ficcional, inspirada por uma nota de um jornal de 1846, de uma mulher negra e escrava. Ela viveu plenamente o amor espiritual e carnal sem barreira.

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O acadêmico Melchiades Montenegro (Foto: Cortesia)

Como Melchiades entregou com antecedência alguns exemplares do livro para amigos escritores lerem e fazerem a apreciação intercalado com números musicais na língua Umbundo pelo violonista Jorge Santana. Falaram na ocasião a psicóloga Tereza Barreto, os escritores Jair Martins, Djanira Silva, Telma Brilhante e Anna Maria César. Depois foi servia uma ceia de a gente comer rezando.

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Melchiades ao lado das irmãs Madá, Miriam, Marly, Tereza e Áurea (Foto: Cortesia)

O bufê foi inspirado no que era servido no período da escravatura nas festas dos engenhos. No cardápio brioches recheados com patê de queijo do reino; folhados de maçãs, bananas, galinha e queijo de coalho, sonhos, pasteis de festa polvilhados de açúcar, sanduíches de peru (pão artesanal), sucos (pitanga, graviola e laranja) além de caldo de cana com limão. Como sobremesas bolo de frutas, bolo de rolo, nego bom e cocada.

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