Fernando Machado

RPQ lança Manuel prático da Cana-de-Açúcar

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Ricardo e Maria Digna Pessoa de Queiroz (Foto: Fernando Machado)

Apesar da concorrência desleal das chuvas de ontem o Museu do Estado esteve lotado de amigos para prestigiar o lançamento do livro do usineiro Ricardo Pessoa de Queiroz, intitulado Manual Prático da Cana-de-Açúcar onde o foco principal é o solo. Ricardo que é engenheiro químico e expert no asssunto, afinal das contas era da sua família a Usina Santa Terezinha, já está preparando o segundo volume agora sobre a cana-de-açúcar, propriamente dita.

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Joezil Barros, Margarida Cantarelli e Marcos Freire (Foto: Fernando Machado)

O Museu do Estado de Pernambuco foi criado em 8 de fevereiro de 1929, pelo Governador Estácio de Albuquerque Coimbra. Foi uma lei pioneira no Brasil, que autorizava o Governo a criar uma Inspetoria Estadual de Monumentos Nacionais e um Museu Histórico e de Arte Antiga. Pernambuco antecipou-se ao Governo Federal na defesa da memória nacional e na preservação do seu patrimônio artístico, histórico e cultural. Em 1930, o Museu instalou-se na cúpula do Palácio da Justiça, na Praça da República.

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Diana Pernambucano e Cristina Guimarães Ribeiro (Foto: Fernando Machado)

Em 1933 o Museu foi extinto, e de 1934 a 1940 o seu acervo ficou sob a guarda da Biblioteca Pública do Estado. Surge no País uma nova política sobre preservação de bens culturais e o Museu do Estado de Pernambuco é recriado. O palacete do século XIX, que pertenceu a Augusto Frederico de Oliveira, filho do Barão de Beberibe tornou-se sede própria do Museu do Estado de Pernambuco a partir de 1940.

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Rosa e Ricardo Guerra (Foto: Fernando Machado)

No começo do século XX, o prédio foi modificado com o acréscimo do segundo pavimento e, em dezembro de 1951, foi incorporado ao patrimônio do Museu um novo pavilhão, denominado de Anexo I, ampliando o espaço cultural para novas atividades. Em 1988, o Museu ganhou nova reforma, desta feita nos porões do casarão, e passou a oferecer ao público duas galerias de exposições temporárias.

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O cla Pessoa de Queiroz: Thereza, Ricardo, Luciana, Lucila, José Bisneto e Patrícia (Foto: Fernando Machado)

O Museu ocupa uma área de 9.043 m², com amplo estacionamento e jardins ornamentados com esculturas e vasos de cerâmica portuguesa. A entrada principal é guardada por dois grifos de bronze: cabeça de águia, corpo de leão e cauda de serpente. Estátuas de zuavos, isto é, soldados de infantaria francesa constituída na Argélia, cujo fardamento foi copiado por outras localidades, inclusive pelos voluntários da Pátria baianos que lutaram na Guerra do Paraguai (1865-1870).

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Maria Digna Pessoa de Queiroz e Tânia Borges (Foto: Fernando Machado)

Ladeiam a escadaria que nos leva ao terraço frontal do Museu, onde estão, em mármore, as Musas, que presidem as Artes: Memmosina, da memória e mais 7 das suas 9 filhas com ZeusJúpiter, que são: Euterpe, da música; Polímmnnia, a musa da retórica; Erato, da poesia; Melpomene, da tragédia; Tália, da comédia; Clio da história; e Calliope, da epopeia. No terraço lateral um canhão holandês, de bronze, com três metros de comprimento e, atrás do Museu quatro canhões da artilharia portuguesa, complementam a coleção de armaria.

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Sonia Freyre e Flávio Gadelha (Foto: Fernando Machado)

A sessão de autógrafos aconteceu no Espaço Cícero Dias, com uma decoração minimalista. Ricardo autografou os livros, com capa do artista plástico Flávio Gadelha e prefácio do acadêmico Frederico Pernambucano de Mello, sobre uma mesa de jacarandá do século XIX. Sobre ela repousava um vaso de heliconias vermelhas. Tudo muito elegante e glamouroso. Na entrada do salão uma peça chamada pão de açúcar, que media a produção do produto, e dentro dele feixes de cana-de-açúcar.

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Maria do Carmo Calado, Maria Digna Pessoa de Queiroz e Lúcia Tolentino (Foto: Fernando Machado)

O bufê, de a gente comer rezando, foi grifado pela Arcádia. No cardápio lagosta, cubinho de peru com ervilha torta ao molho curry, salame ao vinho do Porto camarão natural coni e molho oriental. Canapés de (camarão, salmão e gorgonzola), figo fresco com parmesão, lichia com creme chesse  e caviar, perola de ricota com espinafre ao molhos de queijo, damasco  creme de gorgonzola e passa de caju com fita de parma. Tudo isso regado com espumante Salton e uísque White Horse.

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Rinaldo Carvalho e Ivone de Paula (Foto: Fernando Machado)

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